sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Milagres Campestres

Eu acredito em milagre não?
Quem não acredita?
Os milagres rodeiam-nos
Quais abutres à volta da carcaça esventrada,
Semi-degustada e já (é rápido!!) defecada.
Houve um milagre, muito falado sim, dos pães
Eu acredito, no dos cães...
Não entenderam? Não? Eu explico, é para isso que cá estou...
Eu acredito no milagre dos cães, pastores é claro,
Prova irrefutável da geração expontânia
É só juntar um carro de bosta a um atestado de incompetência
e é vê-los surgirem, expontaneamente, pois claro, cães pastores,
Sim daqueles que guiam as ovelhas até ao pasto
E as protegem dos demais que lhes querem deitar o dente.
E as pobres criaturas pastam e conversam: méé, méé, méé...
Antes zurrassem, seria mais adequado com certeza
Mas isso sim seria um milagre digno de se ver...
Não ovelhas a zurrar mas sim a admitir o burras que são.
De quando em vez as ovelhas fazem uma rebelião
"viva o vigésimo quinto dia do quarto mês!!!
Viva a liberdade, viva a areia que aos olhos nos atiram
Somos tão felizes!! méé, méé, méé..."
Hihóóó
Novos cães, mesmo pasto, mesmas ovelhas...
É este o prado que por cá temos!
E agora já acreditam em milagres? Não?
E ainda dizem que deus (sim em minuscula) é Brazileiro
Há, Há, Há, méé, méé, méé, Há, Há
se é verdade o "danado", o "curnudo", o senhor dos mil nomes
É de cá e há muito que se diverte com esta quinta.

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