terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Pesquisa completa

É bom para cortar os pulsos (40%)

Faz-me rir (18%)

Não gosto do fundo (2%)

Não me dignei a lê-lo por isso não sei(5%)

Isto nem merece ser chamado de blog (21%)

Sou tão burro que não tenho opinião (12%)

São estes os resultados do primeiro inquérito acerca deste blog. É bom ver que 40% das pessoas pretende cortar os pulsos sendo que o planeta nunca teve tanta gente e estamos a ficar c falta de espaço talvez não seja assim tão má ideia (hahahahahaha)

Outra coisa a constatar é que 5% não se dignou a lê-lo, devem ter sido estes 5% que comentaram o tópico muito (ou não) pertinente do "O seu filho é gótico?" insultando-me por o ter escrito e que nem chegaram a ver que lá diz que o achei tão patético que só mesmo para rir. Ainda assim é bom saber que há quem não saiba ler e o admita (haha)

Para breve outro inquérito

Farewell

quarta-feira, 4 de março de 2009

Professor banheira segunda parte

Pois bem infelizmente só quando uma pessoa se meche é que tem os problemas resolvidos...
Consegui fazer valer os meus direitos (como se isso fosse razão para celebrar)...

terça-feira, 3 de março de 2009

Professor banheira

Pela primeira vez alguém (pressupnho eu que a única pessoa que le isto) me disse que já não punha nada há uns tempos... Pois é verdade. Hoje não vou por um poema dos meus (nem de outra pessoa) porque não estou com esprito para isso. Em vez disso vou deichar o meu estado de espirito quanto a uma situação que me anda a enervar...

Tenho um professor (chamemos-lhe professor banheira) que tem a mania que é importante. Acontece que com isso podemos nós (alunos) bem não fosse o caso de alem de ter a mania não que trabalhar. Sim é verdade não quer trabalhar. Passo a explicar: O professor banheira é o único que leciona determinada matéria (infelizmente) o que lhe confere o poder de decisão em tudo referente à mesma nem que essas decisões sejam na verdade ilegalidades. Imaginem um professor que dá aulas teóricas e práticas numa Universidade e que nas aulas práticas se limita a perguntar aos alunos o que não conseguiram fazer nos exercicios que disponibilizou no dia anterior ás 4 da manhã e que ainda por cima considera que as dúvidas dos alunos com mais dificuldades não merecem resposta porque são "muito básicas". Somem-lhe a isto a completa inesistência de um único exercício resolvido de uma ponta a outra e têm todos os pretextos para reprovar á disciplina... Pois foi o que já me aconteceu por duas vezes seguidas (sim eu sei que sou um pouco burro). Ora destas duas reprovações uma foi porque o profesor (banheira lembram-se?) resolveu cometer uma ilegalidade impedidno o aluno (por acaso eu) de aceder a todas as formas possiveis (permitidas e legais) que tem direito para concluir a tal disciplina. Sim é verdade aconteceu-me. E que é que eu fiz? Pois fui conivente com uma ilegalidade (sim prejudiquei-me) mas acontece que o dito professor banheira é altamente selecionador quanto ao s alunos que gosta e dos que não gosta (eu incluia-me no segundo grupo) e então preferi não ficar ainda mais marcado.
Ora acontece que este semestre lá ia eu com espirito "´r desta que me livro desta merda" quando o impensável acontece. Preparem-se! Todos os alunos que no ano anterior não conseguiram fazer a cadeira foram PROIBIDOS de frequentar aulas práticas da dita dsciplina. Sim não estou a brincar fomos mesmo proibidos. Somando a isto o dito professor banheira decidiu que quem ainda não tinha feito a cadeira não poderia ser avaliado ao longo do ano como os restantes alunos, em vez disso terão obrigatóriamente de fazer um exame no final so semestre (sim o exame é exactamente igual ao dos restantes alunos que vão frequentar a cadeira pela primeira vez): Para quem ainda não percebeu bem a coisa nós somos OBRIGADOS a pagar por uma aula que estamos PROIBIDOS de frequentar pelo professor. Ora sendo assim eu pergunto quem é que sem poder ir as aulas porque está proibido de lá aparecer vai conseguir passar à dita cadeira por exame final (que diga-se de passagem é sempre feito para reprovar a maior parte de quem o tem de fazer...)???

Enfim ainda agora o semestre comessou e já reprovei (novamente) a uma cadeira...

Só mesmo em Portugal.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Andaime

O andaime caiu.
Era ele que me suportava e agora caiu. Há já algum tempo que os parafusos se andavam a degradar mas pensei que trocando alguns (um de cada vez) pudesse desta forma manter-me firme.
Errei. Sim é verdade não devia ter menosprezado a importância do andaime, que me sustentava desde que o chão cedeu, e agora aqui estou eu a cair no abismo.
O vento é gélido e ofusca-me a visão e o raciocínio mas ainda me recordo das então palavras de alguém que já lá vai "o problema não é a queda mas sim o impacto no final desta". Embora tenha medo do que me possa acontecer no fim da queda nada pode ser pior que a minha situação actual. O processo da queda é agoniante. A solidão que sentimos só com o som dos nossos pensamentos, incertezas e fraquezas...
Olho para baixo e nada vejo. Sim a queda é grande. Grande de mais para ser descrita nestas ocas palavras mas ainda assim tem de ser descrita sobe o risco de mais alguém desleixar o seu andaime, ou melhor ainda para que ninguém venha a precisar de um.
Ao meu lado, companheiros nesta jornada, há mais alguns que tal como eu caíram. Alguns choram outros riem, alguns gritam por socorro, mas a grande maioria faz como eu recolhem-se a si mesmos pois nada há que os companheiros possam fazer, nada há na existência deles que me retire desta solidão, desta jornada para o fim completamente só tendo como companhia apenas eu mesmo...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Ovni

Disco voador de tanto explendor
Que ali estas a planar entre o céu e o mar
E que num só momento para lá do firmamento
Segues para o fim, para longe de mim.

Fica em mim a memória (a saudade é outra história)
Do momento em que te vi bem no alto, ali
No céu a planar em pleno, em pleno ar
Como alguém que conheci e não mais está aqui.

E a terra quando canta com o vento que levanta
Tráz a mim o pensamento desse já ido momento
De alguém que já não está mas em breve voltará

A descer do seu lugar só para mim voltar
E então eu perceber e aí sim ver
Presença física é importante sim, mas mais é ter-te dentro de mim...


PS: Este poema foi oferecido a uma pessoa (quem? deixem de ser curiosos...)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Soneto Rimado e Descompassado

Nasci, cresci, vivi,
E nem num momento vi,
Nem além nem aqui
Nem uma parte do que mereci…

Pensei, sonhei, criei
E nem num momento acabei
Alguma coisa que comecei.
Resultado: não amei.

Não me arrependi,
Nem me arrependerei
Pois foi o que consegui.

No passado não mais pensarei.
O futuro começa aqui
Nesta cova que cavei…

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

9/11 até hoje

Sangue. Gota, após gota,após gota
Rio, comédia, prisma resplandecente
Infinidade infinitamente obtida,
Roubo total da sacra obra.
Chuva cristalina, desidratada
Gemido profundo de agonia
Sol escondido, tempestade eléctrica
Abate celulósico de toda a crença.
Palhaços, obras canibais
Erupção do íntimo profundo
Casas, hotéis, bacanais
grades, celas, torturas...
E o primeiro insurge-se sobre o segundo
Sou o mestre, o rei, o imperador
E o outro, pobre criança, pobre futuro
Destrói o passado sem pestanejar
Mas o segundo é primeiro e o primeiro segundo
É a aceite régua quem o diz
Mas em vez de se aceitar a harmonia
Opta-se pelo cume e não pela base.

Abaixo o imperialismo pós moderno!
Abaixo as convicções enraizadas!
Sejamos todos cegos por um momento
E assim todos veremos a verdade.

Dicotomia

A Natureza é feita aos pares
Cada qual no seu posto
Porquê escolher então
O que está mais ao nosso gosto?

Temos o dia e temos a noite
Temos o azar e temos a sorte
Podemos então assim escolher
antes a vida, à morte?

Temos também a dicotomia
Felicidave Vs tristeza
Mas na realidade não são ambas
Partes fundamentais da natureza?

O Homem só quer o positivo
esquecendo-se do lado contário
Mas o negativo também está presente
E como os outros é extraordinário.

Aceitar o mundo como ele é
É mais que tudo ver a verdade
Pode custar, pode ser duro
Mas só assim haverá felicidade.

Aceita o mundo e dele serás senhor!!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Teatro de Fantoches

A chama é o fogo que me ilumina
Fosse palpável e não faltariam encomendas
Mas não passa de uma ilusão...
A vida é uma ilusão.
Qual teatro de fantoches
Com cenários fantasiados
Onde nos enfiam uma mão por nós a dentro
e nos obrigam a representar.
Acreditas em tudo o que vês?
E no que não podes ver?
Não! Basta!
Basta de nos cegarem de música e sol!
Chega de mensagens para o nosso bem!
Se cairmos, caímos
Levantemos-nos ou não já não é problema vosso.

A cova abre-se com o nascimento,
Preenche-la é a nossa missão,
Deixem-nos escolher como e quando dar o salto

(in)dentidade

Quem és? Como te chamas?
Depende do sítio onde perguntas...
Como te chamas aqui?
Depende de onde é aqui...
Que tipos de nomes costumas ter?
Conjugações das dez letras...
Dez? Mas não eram 27?
Não...
Diz-me um dos teus nomes.
Completo?
Sim, pode ser...
Não posso!
Porquê?
Porque o infinito está contido no finito?
Mas o teu nome é infinito?
Nomes...
Sim, nomes, são infinitos?
O infinito está contodo no finito...
Então como te vou chamar?
Como quiseres, tenho tantos nomes que já não faz diferença!

Sim ? ! ? ! ? !

E depois?
O que tens a ver com isso?
Deixa-me
Já estou farto de te aturar.
Que melga pá!
Não tens mais nada para fazer?
Vai dar banho ao cão...
Fodasse!!!
Tiras-te o dia para me chatear?
Vai, desaparece!

Mas depois de ires, volta para mim...

Contrário do Contrário

Chove e sorrio
A escuridão é a minha luz,
O meu rio.

Faz sol e escurece
E esta escuridão envolve-me
e não desaparece.

Está escuro e a luz é um mundo
Escuro, embora luminoso
não o quero nem um segundo.

Luz que matas a negra flor
Vai! Não te quero ao meu redor.
Deixa a escuridão iluminar
o que ainda em mim está a imaginar.

Chuva que és a minha amada
Fica comigo dia, noite e madrogada...

Como o viverias?

Fosse hoje o dia da passagem
Como o gostariam de viver?
Vive-lo-iam à imagem
Da mntira que sempre quiseram ver?

Optariam por em familia o passar
ou o importante são os amigos?
Ou então ir à igreja rezar
E assim, em paz, perdoar os inimigos?

E optar então por ir gastar
Todo o dinheiro que ainda houver?
Ele é vosso, quem se iria importar?
E seria divertido a valer!

Mas e que tal organisar convenientemente
O dia seguinte, o funeral?
Fazer algo solene, certamente
Ou então um verdadeiro carnaval.

Poderiam ainda optar
Por no mundo deixar a vossa memória
Mas como fazer alguém reparar
Numa coisa tão irrisória?

Se amanhã fosse o dia da passagem
Hoje já a passagem estava feita...
Então para quê ralarmo-nos?

Povo Torturado

Não vos dou com o chicote
Nem vos ordeno a bota de madeira
Não vos prendo ao barrote,
Para tortura já vos basta a cegueira.

Os odores estão à vossa frente
E já nem vontade há de cheirar
Talvez um dia, de repente
Notem o quanto a segueira se está a lastrar.

Não tenho pena, até gosto
Uma boa piada faz bem à alma
E as gentes deste país, até aposto
Curada a segueira já ninguém a acalma.

Depois disso a sentença á a fogueira.

A Voz do Poeta

Não tenho cepto nem chicote
Nem tão pouco coroa dourada
Não tenho insignia ou laçarote
Mas a minha voz vai ser escutada!

Não sou nobre nem realeza
Nem mesmo pessoa muito grata
Sou efemero, com certeza
Mas que a minha voz nunca se esbata!

Não sou nada nem ninguém
Pois a verdade já não desperta
O que importa é que alguém
Leia e entenda a voz do poeta!

Uno

Na multidão me encontro uno
A multidão abafa meu grito
Na multidão, abismo profundo
Uno estou e nisso acredito.

As personagens deste romance
Romanceiam impossibilidades
Para além do que a vista alcança,
Mais que tudo realidades.

Nem de dia nem de noite
Não há mais forma de fugir
Falta de vontade, falta de sorte
Até o fim, por fim, se concluir.

Vislumbres

Não há suficiente sangue no mundo
capaz de me tirar deste coma profundo,
nem medicamentos ou técnicas inovadoras
me irão por fim ressuscitar.

Pois a patologia de que padeço não tem cura
A patologia chama-se existência, a minha existência!
E essa só se poderia curar se não existisse
nem nunca tivesse existido
pois nem a morte acabará com tanta energia negativa
que o meu ser é capaz de criar.

Enterrem-me, incinerem-me, apaguem todos os meus registos
Mas mesmo que me esqueçam por completo
A energia negativa de mim emanada em vida
há-de absorver mais até criar tal buraco negro
que toda a existência aniquilará.

Isto não é uma ameaça, é um vislumbre do próprio futuro.

Até sempre!

Voltar à carga

Ora bem ainda à pouco aqui deixei um post a dizer que ia voltar a escrever em breve ora bem o breve passou a ser agora. Tenho praki uma carrada de coisas escritas à imenso tempo para partilhar. Apreciem ou não aqui vai...

Ano Velho

Começou mais um ano...
Yupiii... Ou não...
É tão tipico mesmo clichê desejar coisas novas e positivas para o novo ano e tal... Mas ninguém se lembra do pobre e triste ano velho que coitadinnho como já passou ninguém quer saber dele é despresado...
Lembrem-se do ano passado, tenham respeito por ele, ele também tem sentimenos!!!! lol
Bem isto tudo só para dizer que apesar de isto andar um bocado parado não anda abandonado...

Me Aguardem...

Bom ano.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Ser eu

Nem silvestre nem de morte
Nem horizonte nem pesar
Sou só todo e a parte
Noite e dia de luar.
Qual silvestre, citadino
Qual problema de lugar.

O Zé

O Zé é um individuo chato e burro
Inculto até dizer chega,
Mas ainda assim é orgulhoso.
Orgulhoso do que os seus avós fizeram
Que mais não foi que descobrir um filão de ouro.
dois na verdade: um de raios de sol cristalizados,
e condimentos reservados aos deuses;
outro de ouro negro, daquele que tem dois braços e duas pernas,
pelo menos a quando da extracção.
E é disto que p Zé se orgulha.
Destes filões dos seus avós sobra... a memória.
Graças ao divino/a (comédia) que já lhos tirou.
mas o peito do Zé é um balão cheio, tão cheio...
Mas não há ninguém que lhe dê uma alfinetada?
Enfim, divagações, voltemos ao Zé.
O Zé é megalómano e desmedido
Prefere andar esfarrapado e esfomeado
Para ter um bom carro e um com mecanismo portátil de conversação à distância
e ainda não viu que é isso que faz rir o seu vizinho.
Mas o Zé é que sabe... Palavra do Zé é suspiro do divino/a (comédia)
Ai Zé! Onde é que vais tu parar?
Á sarjeta?
Não! Isso seria demasiada ironia...
Ir agora um homem parar onde sempre viveu
Ir parar á sarjeta quando foi dela que (nunca) saiu
É castigo demasiado severo.
deixemos o Zé com o seu inabalável orgulho.
nós que sabemos a verdade, faremoscomo os demais
rir, simplesmente.

Milagres Campestres

Eu acredito em milagre não?
Quem não acredita?
Os milagres rodeiam-nos
Quais abutres à volta da carcaça esventrada,
Semi-degustada e já (é rápido!!) defecada.
Houve um milagre, muito falado sim, dos pães
Eu acredito, no dos cães...
Não entenderam? Não? Eu explico, é para isso que cá estou...
Eu acredito no milagre dos cães, pastores é claro,
Prova irrefutável da geração expontânia
É só juntar um carro de bosta a um atestado de incompetência
e é vê-los surgirem, expontaneamente, pois claro, cães pastores,
Sim daqueles que guiam as ovelhas até ao pasto
E as protegem dos demais que lhes querem deitar o dente.
E as pobres criaturas pastam e conversam: méé, méé, méé...
Antes zurrassem, seria mais adequado com certeza
Mas isso sim seria um milagre digno de se ver...
Não ovelhas a zurrar mas sim a admitir o burras que são.
De quando em vez as ovelhas fazem uma rebelião
"viva o vigésimo quinto dia do quarto mês!!!
Viva a liberdade, viva a areia que aos olhos nos atiram
Somos tão felizes!! méé, méé, méé..."
Hihóóó
Novos cães, mesmo pasto, mesmas ovelhas...
É este o prado que por cá temos!
E agora já acreditam em milagres? Não?
E ainda dizem que deus (sim em minuscula) é Brazileiro
Há, Há, Há, méé, méé, méé, Há, Há
se é verdade o "danado", o "curnudo", o senhor dos mil nomes
É de cá e há muito que se diverte com esta quinta.

Viva a piada, viva a estupidez, viva o degredo que é ser português (titulo cantado sff)

Nada há de mais triste que a piada
Palhaço errante, espantalho alegre...
A piada é a lágrima chorada socialmente
Hipocrisias, leviandades
Bafo pútrido de cão vadio...
Piada, piadas, piada
Ha, Ha
HA HA,
, Ha Ha (ou como agora se diz: LOL)
A piada é a morte da inteligência
E neste país há demasiadas piadas,
Não fosse o próprio tuga a maior delas!!!

Pacheco P.

Oh senhor da árvore do punho erguido
Que com a palavra magoas a face estendida
Riso cómico, escárnio sentido
Doa a quem doer, a merda é a mesma...

A Puta

A puta sobe a rua escura
Salto agulha e micro saia,
Procura cliente que lhe dê
Algum dinheiro e muita malha.
Tem preçário á carte
Que é puta mas tem classe
E um chulo a deitar o olho
Para que ela o não roubasse.
E a puta assim anda
Toda feliz e muito airosa
Já nem se lembra de quando lhe
Desfloraram o botão de rosa.
É puta mas não recriminem
Que mais vergonha é roubar
Esta apenas cobra uns trocos
A quem demais a enrrabar.

Merda por todo o lado

Já nem a água do rio lava a merda desta cidade
Já nem a água do rio lava a merda deste país.
Viremo-nos então para o mar...
Mas esse também já cheio da nossa merda
(não desaguasse lá a água do rio)
Já nem água para a merda nos lavar tem.
Abra-se então a merda de um buraco na terra
Para que lá a merda devidamente se enterre...
Mas já tanta merda há debaixo da terra
Que já lá não cabe merda nenhuma.
Merda!!! E agora?
Exportemos, então, a merda que por cá se faz...
Mas já tanta merda há no estrangeiro
Que já não precisam desta merda para nada.
Que fazer então a tanta merda que por aqui há?
Nada senão no meio dela viver...
É uma merda não é?

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Lamento Viver num país de anormais!!!

Pois bem. Bom dia (ou não).
É uma pena que portugal (sim, com letra minuscula) seja um país de ignorantes e idiotas não acham?
É uma pena que não haja pessoas capazes de ler um texto e tentar entender o que diz em vez de o entenderem letra por letra. Enfim já há que dar o desconto por ainda haver quem saiba ler não vos parece?
Mesmo assim é uma pena que seja-mos um país de burros.
O que vale é que já não me considero português porque até tenho vergonha do país onde nasci. Não tanto do país em si mas da pseudo gente civilizada que por aqui vai habitando.
Enfim...
Já agora se acham que me afectam com os vossos comentários estão muito enganados, eu ate acho piada!!
Sabem como é a ignorância e a burrice faz-me rir e acreditem que vocês conseguem ser uma anedota considerável.
Passem bem e tentem ser um bocadinho mais cultos e civilizados (eu sei que para voces é complicado mas se não entenderem o que isso é podem sempre ir ver ao dicionário o significado)
Isto não quer dizer que não comentem o blog, como já disse uma boa piada de vez em quando é o melhor remédio!

"The truth is not what the society says, its what I say" Oscar Wild

sábado, 17 de novembro de 2007

As Cordas

Cinco cordas me prendem ao chão
E não me deixam nem mexer.
A corda da solidão prende-me os sentidos
ao mesmo tempo que me enforca o coração.
A corda do sofrimento
Que me comprime todas as terminações nervosas
Causando dores avassaladoras.
A corda da mudez que me impede de gritar ou pedir ajuda
Ajudando assim ambas as anteriores.
A corda da lucidez que me impede de me alhear de tudo
logo seguido da corda da mente
que me cria vãs ilusões que logo são retiradas
para minha total infelicidade.
Mas a corda que me devia segurar
Essa, qual ironia, nem de mim se aproxima
embora por vezes pareça que sim,
fugindo logo de imediato
com um sadismo tal que deixa o próprio sadismo a um canto.
A corda a que me refiro é a corda da morte,
aquela que sempre desejei que se aposse de mim,
aquela que me trará a felicidade.
Mas em vão espero e enquanto espero sou amarrado.


A Calamidade

Acordo ventos e tempestades
Que já violentos por si só
Comigo atingem o seu máximo apogeu
e mesmo assim o silêncio reina...
Acordo vulcões, crio terramotos
capazes de abalar mundos inteiros
E ainda assim o mundo mais abalado
Não é tão só, senão o meu...
Mas tanto trabalho para quê?
Não há vento que me leve
Nem terramoto que me enterre
Nem vulcão que me faça em pedra.
Pois pedra já sou eu,
Pois pedra já eu tenho dentro de mim,
É a que me bombeia o sangue e a solidão...
Não existe calamidade que me pegue
Pois a maior delas todas sou eu.

Alguém?

Oceano de gotas espessas da ferida aberta
Recobertas pelo pus e gangrena do corte infectado,
Atmosfera de hálito fétido e vapores anais,
Continentes de montes de merda ressequida,
Árvores cantantes da sinfonieta da tortura,
Chuvas àcidas de ranho e baba em decomposição,
De um lado para o outro espectros de podridão,
Cascatas de merda liquida e virulenta,
Vulcões de tristeza dor e solidão,
Horrores, pesadelos, cães vadios e moribundos,
Infestações de pulgas, sanguessugas e ténias,
Bem como vermes comedores de olhos à espera de um vítima,
São a versão melhorada do meu ser interior.
Enfim, quem me quer conhecer?
(...)
(...)
Bem me parecia!!

Momento de Criação

Há já algum tempo que caneta e papel
Velhos amigos de minha eleição
Não se juntam para que assim criem
Mais uma bela história de pura ilusão.

Estão agora reunidos para assim recriar
Mais uma epopeia para nos iluminar
E assim preencher de amor o meu coração
Recheado de lágrimas e tanta desilusão.

Entre beijos e caricias trocados pelos amantes
E suores e suspiros nesse leito
O momento supremo de prazer e paixão
Resulta na fecundação do poema perfeito!

Memórias

Memórias são...
Vislumbres da realidade
Que adoraríamos reviver,
Lágrimas e funerais
E dores para esquecer,
Amores, despedidas, pura ilusão...
Memórias são momentos de mais pura solidão.
Recordar não é viver, é sonhar
É por um pé na dignidade e chorar...
Memórias são tormentos, belas sensações
Lacradas e causterizadas nos nossos pobres corações.
Mas sem memórias o que seriamos?
Fim ao ódio mágoa e rancor
Fim ao bem,ao mal, ao assim-assim
Fim ao ontem, hoje e amanhã
Fim ao fim, fim ao mundo, fim a mim...
O que seriamos sem memórias?
Numa palavra - Felizes

Árvore

Havia uma árvore
Que ninguém via
Havendo quem dissesse
Que nem sequer existia.
Havia uma árvore
Que não dava flores
Havendo quem dissesse
Ser a árvore dos horrores.
Havia uma árvore
Que chorava todo o dia
Havendo quem dissesse
Que uivava de agonia.
Havia uma árvore
Que um dia sonhou
Havendo que dissesse
Que nesse dia, de vez, murchou
Havia, houve, há

Obrigações

Não me é permitido chorar
Em vez disso tenho de sorrir.
Quando estou mal só me dão uma solução
Por um sorriso na cara e dizer uma piada.
Mas a felicidade também me foi vedada!
Não sou digno de estar bem
Mas não posso estar mal.
Em vez de estar como estou
Tenho de mudar conforme os que me rodeiam.
Odeio-me mais do que se possa imaginar.
Amor-Próprio?? (Ha, Ha, Ha)
Tentem antes "ódio-próprio".
De mim só me fica nojo e pena,
Sou a doença deste mundo
e nas folgas, o saco de porrada.
Já não vejo luz, há muito que se desvaneceu,
Sobrando-me a negra realidade.
Desejo ardentemente entrar em Hades
Desejo acabar com tudo.
Quero morrer.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

KMRR

Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer,
Quero morrer.
O que eu quero é meu e de mais ninguém.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

É só filhos da Puta!!!!!!!!

Oiçam lá seus grandessíssimos filhos da puta se têm algum problema comigo metam rolhas ou então vão todos caralho porque eu não tenho paciência para aturar as vossas criancices.
E eu a pensar que esta gente era adulta... Tou a ver que não passam de um bando de gente mimada e com a puta da mania!! Mas comigo não pega...
Vão todos para a Puta que vos pariu e deixem de me chatear a cabeça porque eu tenho mais que fazer que olhar para as vossas caras ou ouvir as vossas ideias ocas e despropositadas.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Inicio/Fim

Entre mares e marés

Entre luas e luares

Segue o desespero de mãos dadas

Por entre ruas calejadas

Contigo a seus pés.



Num compasso bem ritmado

A procissão assim caminha

Luz e noite e pouco mais

E a sombra dos olivais

E o cantar de uma andorinha.


E o dia, noite fica

Sem ninguém por isso dar

Entre choros e lamúrias

Entre risos e penúrias

Tudo o que começa tem que acabar.


Nuno Grande/Kevin Oliveira

Descer

Sobe a rua, meu irmão
Mas não a desças logo de seguida.
Pé ante pé, passo ritmado
Assim é o andar, da vida.

Sobe a rua, meu irmão
E lá acima chegarás...
Corre, sprinta, mas não te apresses:
Nada de especial encontrarás.

Sobe a rua, meu irmão
E o prometido acharás
Mas não te iludas, pois então:
Depois de morto o que foste, serás!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Obrigações

Não me é permitido chorar

em vez disso tenho que sorrir.

Quando estou mal só me dão uma solução

Por um sorriso na cara e dizer uma piada.

Mas a felicidade também me foi vedada!

Não sou digne de estar bem

Mas não posso estar mal.

Em vez de estar como estou

tenho de modar conforme os que me rodeiam.

Odeio-me mais do que se possa imaginar

Amor-próprio?? (ha ha ha)

tentem antes ódio-próprio.

De mim só me fica nojo e pena

Sou a doença deste mundo

e nas folgas, o saco de porrada.

Já não vejo luz, à muito que se desvanesceu,

sobrou-me a negra realidade.

Desejo ardentemente entrar em Hades

Desejo acaber com tudo.

Quero morrer.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Olho de hórus - Simbolo de protecção


Solidão


Requiem

Ao lado dos mortos que me chamam demuito perto,
na clareira do bosque,deito-me sem querer, sem saber,
e, encostando o rosto à erva,
digo em voz baixa o meu nome,
a minha morada,
levanto uma palavra, uma prece,
uma lápide,
e parto.

(José Agostinho Baptista- ANJOS CAÍDOS)

Quero, quero, quero...

Quero morrer
Quero morrer, morrer...
Quero que a luz se extinga,
Quero que a chama se apague,
Quero entrar em rigor mortis,
Quero desaparecer deste mundo
E entrar nas estatísticas dos dados mortos.
Quero morrer, desaparecer, desvanecer-me em fumo...
Morte aqui espero o teu quente abraço
Leva-me contigo que eu não olharei para traz...

Poeta

Um poeta não mente no que escreve!
A tinta é o sangue que lhe corre na alma...
E cada poema que a sua mão chora
É como um contrato vitalício com a morte!

Um poeta só sente o que escreve!
Pois, só então, se funde consigo mesmo...
E só escrevendo a dor recordada o atinge
Onde a dor sentida apenas o afagou!

Um poeta não passa de um encompreendido!
Pois nem a si msmo conseguiu entender...
Mas é graças a essa falha monumental
Que se torna o maior génio de todos os tempos!

O amor é o amor

O amor é o amor- e depois?
Vamos ficar os dois
a imaginar, a imaginar?

O meu peito contra o teu peito,
cortando o mar, cortando o ar,
Num leitohá todo o espaço para amar!

Na nossa carne estamos
sem destino, sem medo, sem pudor,
e trocamos- somos um? somos dois?
espírito e calor!
O amor é o amor- e depois?

(Alexandre O'Neill- POESIAS COMPLETAS 1951/1981)

Não consigo dormir, nunca mais

Não consigo dormir, nunca mais.Ando de um lado para o outro. canso o corpo,enquanto a língua segrega uma saliva exterminadora.

Lá fora, dentro da noite, os chacais, as hienas cercama casa. mas o pior é este chacal que me esfarrapa as vísceras,
esta hiena que me devora o sonho.

Pela janela vejo a linha crepuscular da duna.um novo corpo liberta-se do meu e caminha fora demim- vejo-o afastar-se em direcção aos nevoeiros das cidades.
Sei, nesse instante, que nenhum abraço chega paraatenuar a dor da separação.Afastados, tudo o que nos resta é começar a imitar avida um do outro.

O que dissemos perdeu o sabor e o sentido.Harrar, aden, lisboa, este silêncio... capaz de ordenare desordenar o mundo. o canto sublime das miragens.

Mas vai chegar o inverno, e a tristeza dos dias começa a zumbir à roda da cabeça.

Abri a janela.avisto uma nesga de céu limpo.Lembro-me de quando trocava um sorriso por umverso, ou por um insulto.Imitávamos assim a felicidade.

O sol fulmina a memória.
Limpa-a da crueldade do passado.A vida, aqui, reduz-se a efémeros passos, surdas gargalhadas,
ideias que se evaporam lentamente.Enfim, o mundo não é assim tão grande...

E a vida, afinal, é como as orquídeas- reproduz-se com dificuldade.Mas estou cansado.Os olhos fecham-se-me com o peso das paixões desfeitas.Imagens, imagens que se colam ao interior das pálpebras- imagens de neve e de miséria, de cidades obsessivas, de fome e de violência, de sangue, de aquedutos, de esperma, de barcos, de comboios, de gritos... talvez... talvez uma voz.

O desejo de um sol impiedoso, sobretudo enquanto dormia.

E embarquei num cargueiro, desertei um java, pensei mesmo construir uma casa.Mas não foi possível.

Ainda vejo aquelas árvores cobertas de ossos luminosos,e a duna incendiada,
o deserto onde posso continuar areconstruir o universo.

Escavo no coração um poço de sal, para dar de beberao viajante que fui.Deixo o vento arrastar consigo a infindável caravanade ilusões.

E digo: que tudo se afogue na gordura das manhãs,que tudo silencie... e uma língua de fogo atinja os livrosque não escreverei.

(Al Berto- HORTO DE INCÊNDIO)

Medo da morte?

Medo da morte?
Acordarei de outra maneira,
Talvez corpo, talvez continuidade, talvez renovado,
Mas acordarei.
Se até os átomos não dormem, por que hei-de ser eu só a dormir?

(Alberto Caeiro- POESIA)

Dor

A dor, a insuportável dor que sinto
Que me atravessa os ossos e a alma
É a força que me mantém em pé...
Deam-me analgésicos
Queimem-me os receptores nervosos
Arranquem-me o cérebro pelas narinas...
Mas acabem-me com esta dor lancinante
E como resultado matem-me!
Também agradeço se a morte for a cura e não a consequência.

terça-feira, 3 de julho de 2007

A morte que está morta

A morte é que está morta.
Ela é aquela Princesa Adormecida
no seu claro jazigo de cristal.
Aquela a quem, um dia- enfim- despertarás...

E o que esperavas ser teu suspiro final
é o teu primeiro beijo nupcial!

- Mas como é que eu te receava tanto
(no teu encantamento lhe dirás)
e como podes ser assim- tão bela?!
Nas tantas buscas, em que me perdi,
vejo que cada amor tinha um pouco de ti...

E ela, sorrindo, compassiva e calma:

- E tu, por que é que me chamavas Morte?
Eu sou, apenas tua Alma...

(Mário Quintana- extraído de CARUS ARA)

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Desapontamento

É triste desapontar um amigo quando o elo está formado
Mas ainda é pior quando este ainda se está a formar.
Pior ainda o é quando sabemos que merecemos o que estamos a passar...
E por mais que digamos que somos umas bestas e uns anormais
Nada vai mudar aquilo que fizemos
Pois as nossas acções não passam de reflexos tristes daquilo que somos!
Sinto-me mal mas sei que mereço.
E apesar de já saber qual a resposta que receberei
Só me resta pedir desculpa
E pedir uma segunda oportunidade
Para emendar o erro que cometi!


L. desculpa ser uma besta e espero que me possas perdoar

Ser cientista é:

As minhas diambulações pla net permitem encontrar algumas coisas interessantes. Eis uma que eu já tinha descoberto há bastante tempo. Embora não concorde com todos os pontos, acho que alguns até são relativamente verdadeiros. Divirtam-se.

PS: Curto expecialmente aquela da camisa às bolas, casaco aos quadrados e calças às riscas lol

"reinventar a roda
pensar que o Kremlin, na 24 de Julho, é a sede do partido comunista
não fazer uma única cadeira durante um semestre inteiro, porque estamos a desenvolver uma nova teoria bombástica, a ideia bombástica acabar por explodir em nada, muitos anos depois descobrir que a tal ideia era mesmo bombástica
tirar um curso em literatura neo-zelandesa para descobrir no fim que o que queremos mesmo é estudar a vida sexual da lesma do Congo
aos 7 anos ter enfiado uma câmara escondida na chaminé porque começávamos a reparar que o Pai Natal era estranhamente parecido com o nosso tio
aos 11 anos ter tentado provar a teoria da relatividade numa bicicleta e ter uma marca na perna que nos lembrará para sempre daquela ideia brilhante
ter uma paixão pela professora de matemática da quarta classe
ficar vermelho que nem uma lagosta, ter uma congestão/ataque cardíaco/insuficiência renal quando nos encontrarmos com alguém do sexo oposto e balbucionar como um idiota até ela/ele se ter ido embora
mandar a ciência às urtigas e tornar-se stripper no Coconut´s
ter uma avó que nos apresenta às amigas como o seu pequeno geniozinho, o que nos deixa visivelmente envergonhados, especialmente depois de termos respondido, num exame, que um integral de linha é uma espécie de pão dietético
pensar que Português é uma disciplina completamente dispensável
pensar que o "Pablo Dali" é um impressionista
aos 13 anos ter tentado roubar um pinguim do Zoo para provar que estes têm penas e não pêlos, como o nabo do nosso colega insiste em afirmar
apostar a mesada toda que somos capaz de calcular as raízes de um polinómio de zelionésimo grau e passar o resto do mês sem almoçar
passar 15 horas seguidas em frente ao computador
já ver mal ao perto aos 20 anos
ser acusado pelo namorado/namorada de que dedicamos mais tempo aos nossos ratos de laboratório do que a ele/ela
ter coragem de mudar para um curso completamente diferente do nosso, quando o estávamos quase a acabar
sair de casa com uma camisa às bolas, um casaco aos quadrados e umas calças às riscas
fazer coisas completamente imbecis, porque alguém nos disse que ser burro está na moda
ter uma personalidade tipo Dr Jeckle & Hyde: passar o dia com o nariz enfiado dentro dos livros e ser dançarino no Kings & Queens à noite
estudarmos tanto para um exame que, quando lá chegamos, sem tomar banho há quatro dias, o professor, discretamente, dá-nos o número de telefone de uma clínica de desentoxicação
fugir quando, numa discoteca, nos pedem lume
interromper durante 1 ano o curso para ir para África, numa missão humanitária
querer ser bom em tudo
ser realmente bom em tudo, o que nos torna numa pessoa incrivelmente irritante
ter um gato chamado Schrödinger
ser campeão nacional de pentlato moderno
pensar que pentlato moderno é uma corrente filosófica pós-modernista
na Escola ninguém querer ficar na nossa equipa de futebol
estar completamente branco no pino do Verão
pensar que os Smashing Pumpkins são um grupo extremista anti-ecológico
fazer uma directa para acabar um trabalho e passar a noite seguinte no Lux
não saber o que é o Lux
aos 6 anos ter metido os nossos pintainhos de estimação em cima da placa eléctrica do fogão, para o ensinar a dançar
ler um livro de ficção científica por dia
sonhar constantemente que estamos a receber o prémio Nobel
ser capaz de adormecer em qualquer lado, mesmo encostado a uma coluna do Alcântara
ler o Calvin & Hobbes e identificarmo-nos completamente com aquele puto irritante
ter tido um amigo imaginário
continuar a ter um amigo imaginário
ter imensa pena de não ter tirado um curso de Bio-fisico-quimico-electro-mecano-medicina
não saber fritar um ovo
organizar um plano para assassinar o João Baião, depois de ter visto, horrorizado, 5 minutos do Big Show Sic(k)
ter lido 32 vezes todos os livros do Carl Sagan
pertencer à AJC
ter uma depressão quando descobrimos que Isaac Newton era mau como as cobras e senhor de um génio terrível, não tendo nada a ver com aquele tipo simpático que aparecia no nosso livro de Físico-química
não ser capaz de desenhar um cão que não se pareça com uma vaca com raiva
aos 6 anos ensinar a nossa mãe a programar o vídeo (o que é uma tarefa diária, já que as mães nunca aprendem estas coisas)
ter todas estas características (aconselha-se visita ao psiquiatra) não ter nenhuma destas características (mentirosos!) ."

Como dar notas a alunos!!!!! (de certeza que o meu proff de estatistica usa este método)

Ok mandaram-me isto por mail e depois de me ter rido durante um bom bocado achei que deveria por aqui no blog. Basicamente é a forma como o meu proff de estatistica da notas:

It's that time of year again. Students have taken their finals, and now it is time to grade them. It is something professors have been looking forward to all semester. Exactness in grading is a well-honed skill, taking considerable expertise and years of practice to master. The purpose of this post is to serve as a guide to young professors about how to perfect their grading skills and as a way for students to learn the mysterious science of how their grades are determined.
Grading begins with the stack of exams, shown in Figure 1 below.

The next step is to use the most precise grading method possible. There never is 100% accuracy in grading essay exams, as subjective elements can never be eradicated from the process. Numerous methods have been proposed throughout history, but there is one method that has clearly been proven superior to the others. See Figure 2 below.

The key to this method is a good toss. Without a good toss, it is difficult to get a good spread for the grading curve. It is also important to get the toss correct on the first try. Exams can get crumpled if tossed too much. They begin to look as though the professor actually read them, and this is definitely to be avoided. Additional tosses are also inefficient and expend needless time and energy. Note the toss in Figure 3 below. This is an example of a toss of considerable skill -- obviously the result of years of practice.Note in Figure 3 above that the exams are evenly spread out, enabling application of the curve. Here, however, is where the experts diverge. Some contend that the curve ought to be applied as in Figure 4 below, with the exams at the bottom of the staircase to receive a lower grade than the ones higher up on the staircase.
According to this theory, quality is understood as a function of being toward the top, and thus the best exams clearly are to be found in this position. Others, however, propose an alternative theory (Figure 5 below).
They contend that that the exams at the bottom deserve higher grades than the ones at the top. While many professors still practice the top-higher-grade approach, the leading authorities subscribe to the bottom-higher-grade theory, despite its counterintuitive appearance. The rationale for this view is that the exams that fall lower on the staircase have more heft and have traveled farther. The greater distance traveled indicates greater knowledge of the subject matter. The bottom higher-grade approach is clearly the most logical and best-justified approach.
Even with the grade curve lines established, grading is far from completed. Several exams teeter between levels. The key is to measure the extent of what is referred to as "exam protrusion." Exams that have small portions extending below the grade line should receive a minus; exams with protrusions above the grade lines receive a plus.
But what about exams that are right in the middle of a line. In Figure 6 below, this exam teeters between the A and B line. Should it receive and A- or a B+?
This is a difficult question, but I believe it is clearly an A-. The exam is already bending toward the next stair, and in the bottom-higher-grade approach, it is leaning toward the A-. Therefore, this student deserves the A- since momentum is clearly in that direction.
Finally, there are some finer points about grading that only true masters have understood. Consider the exam in Figure 7 below. Although it appears on the C stair and seems to be protruding onto the B stair, at first glance, one would think it should receive a grade of C+. But not so. A careful examination reveals that the exam is crumpled. Clearly this is an indication of a sloppy exam performance, and the grade must reflect this fact. The appropriate grade is C-.
One final example, consider in Figure 8 below the circled exam that is is very far away from the others at the bottom of the staircase. Is this an A+?
Novices would think so, as the exam has separated itself a considerable distance from the rest of the pack. However, the correct grade for this exam is a B. The exam has traveled too far away from the pack, and will lead to extra effort on the part of the grader to retrieve the exam. Therefore, the exam must be penalized for this obvious flaw.
As you can see, grading takes considerable time and effort. But students can be assured that modern grading techniques will produce the most precise and accurate grading possible, assuming professors have achieved mastery of the necessary grading skills.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

SOU GÓTICO E NÃO SABIA!!!!!

Pois eu fiz o teste do post anterior e não vão acreditar mas deu-me uma pontuação elevada (pena que não fosse um exame da faculdade pois sempre passava com boa nota) o que significa que afinal sou gótico!!! Isto de não sabermos o que somos é um problema!!!! Bem se por acaso alguém passar pelo blog (que se devia chamar "O blog que ninguém visita" devido à ENORME, ou não, quantidade de gente que o visita) e decidir fazer o teste que deixe a pontuação. A minha acho que foram 13 ou algo do género.


Bem sendo assim viva os góticos pois são os maiores!!!!!

És gótico ou não??????

"Se Seu Filho é Gótico, Reforme-o Pelo Senhor! Listados abaixo estão alguns sinais de aviso indicando se seu filho pode ter sido levado para longe do Senhor. Gótica (ou goth) é uma obscura e frequentemente perigosa cultura da qual jovens adolescentes são propensos a participar. A cultura gótica leva jovens e sucetíveis mentes para um mundo imaginário de mal, escuridão e violência. Por favor procure atenção imediata por aconselhamento, oração e orientação familiar para livrar seu filho das tentações de Satã se cinco (5) ou mais dos seguintes se aplicam à seu filho:


1 Usa roupas pretas frequentemente.

2 Usa camisetas de bandas de rock ou sobre rock.

3 Usa excessivamente delineador preto, batom ou esmalte.

4 Usa qualquer tipo incomum de jóias e acessórios de prata. Alguns desses incluem: crucifixos invertidos, pentagramas, pentáculos, ankhs ou várious outros símbolos satânicos.


5 Mostra um interesse em piercings e tatuagens.


6 Escuta qualquer gênero de música gótica ou anti-social. (Marilyn Mason clama ser o anti-Cristo, e a publicidade fala contra o Senhor. Por favor discarte qualquer album do tipo IMEDIATAMENTE).


7 Se associa com outras pessoas que se vestem, agem ou falam de modo excêntrico.


8 Mostra um interesse em declínio por atividades saudáveis como: a Bíblia, oração, igreja ou esportes.


9 Mostra um interesse em crescimento por morte, vampiros, magia, o oculto, bruxaria ou qualquer outro assunto que involva Satã.


10 Usa drogas.



11 Consome alcoól.


12 É suicida e/ou deprimido.



13 Se corta, se queima ou pratica qualquer outro tipo de auto-mutilação. (Isso é um ritual satânico que usa dor para depreciar a luz do Senhor e Seu amor. Por favor procure dar atenção imediata à isso em seu centro médico local).


14 Reclama de tédio.


15 Dorme muito pouco ou demais.


16 Fica excessivamente acordado durante a noite.


17 Tem desgosto pela luz do sol ou qualquer forma de luz. (Isso remete aos vampiros promovendo a idéia que Sua luz é inútil).



18 Exige privacidade em quantias anormais.


19 Passa grandes períodos de tempo sozinho.


20 Exige tempo sozinho e silêncio. (Isso é para que seu filho possa falar com espíritos malignos).


21 Insiste em passar tempo com os amigos sem a compania de um adulto.

22 Despreza figuras de autoridade: professores, padres, freiras e idosos são apenas alguns poucos exemplos.


23 Se comporta mal na escola.

24 Se comporta mal em casa.

25 Come em excesso ou moderação extrema.

26 Come alimentos relacionados ao gótico. O cereal Count Chocula (Conde Chocolate), é um exemplo.


27 Bebe sangue ou mostra um interesse em beber sangue. (Vampiros acreditam que é assim que se atam à Satã. Essa prática é muito perigosa e deve ser interrompida imediatamente.)

28 Assite tevê à cabo ou qualquer outro tipo de mídia corrompida. (Pesquise em sua igreja local por programas adequados que seu filho possa assitir).

29 Joga video-games que contém violência ou de gênero RPG (personificação de personagens).


30 Usa a internet em excesso e frequentemente encontra tempo para o computador.


31 Faz símbolos satânicos com a mão e/ou balança a cabeça violentamente com música.


32 Dança com música de maneira provocante.


33 É homosexual ou bissexual.


34 Pesquisa perigosos cultos religiosos. Tais quais incluem: Satanismo, Cientologia, Filosofia, Paganismo, Wicca, Induísmo e Budismo.


35 Usa broches, bandanas, pulseiras, chaveiros ou qualquer outra coisa que contenha essas várias frases: "Sou tão gótico, que estou morto", "Sou gótico".

36 Clama ser gótico.


Se cinco (5) ou mais desses se aplicam à seu filho, por favor intervenha imediatamente. A cultura gótica é perigosa e Satã se espreita por ela. Se qualquer um desses problemas persistirem, interne seu filho em sua instituição mental local."


Ok para que fique exclarecido não fui eu que escrevi isto foi apenas uma coisa que encontrei na net e que achei imensa piada visto que é perfeitamente ridiculo. Inda assim é extremamente divertido!

Morte Vs Jesus: O confronto final!!


Ying Yang


Úlmimamente a solidão abraça-me o espírito
E a mim se agarra como se uma lapa fosse
Mas, ai, como dela sinto falta!
Sem a solodão não passo de um total vasio
Sou menos do nada que agora sou.
Sinto-me triste por não estar triste
E triste por triste me sentir!

A cela

Estou fechado na cela que construí
De onde a fuga leva à destruição
Estou amarrado, amorgaçado, acorrentado
Tão e somente pela minha solidão!
A cela está destrancada
Mas, eu dela tenho medo de sair
Pois embora com toda a força a odeie
è ela que ainda me faz existir!
Estou só, triste e desamparado
Na minha cela de brancas paredes coloridas
Brancas como a vida que não vivi
Negras por todas a dores sentidas...

Luz

Luz que se esvai
De dentro e de fora de mim
Luz que foge e corre!
Nunca mais a vi
Nunca mais a encontrei...
Sobram sombras e trevas
Sobram lágrimas e dor
Sobro eu, não sobra nada!

Morto-(não)vivo

Acordo morto e morto me deito
Morto ando por todo o lado
Só não sou um morto vivo
Porque já nem vivo me considero...
Mas ainda assim quero morrer!
Não acredito no céu nem no inferno
Pois é nele que (não) existo
Sou só mais um nada que é um.
Cada segundo de pseudofelicidade que sinto
é pago com dias e dias de angústias.
Quem me dera ser de pedra!
Ao menos não sentia as coisas más,
Nem as boas
Mas como já nem estas sinto...
Anseio as luzes das trevas
Escuras, tristes e frias...
Mas sempre é uma luz ao fundo do túnel
Sempre é uma esperança de salvação
Pois a morte, por muito má que possa ser
Não é de certeza pior que isto!

Grito de Salvação

Está tudo perdido! Salve-se quem poder!
Salvem as crianças e os idosos,
Salvem os ricos e os pobres, Salvem grávidas e moribundos,
Salvem populares e marginalizados
Salvem os pretos e os brancos
E os amarelos, verdes, vermelhos e azuis também
Salvem os altos e os baixos
Salvem os gordos e os magros
Salvem os trabalhadores e os não trabalhadores
Salvem os honestos e os desonestos
Salvem heterossexuais, homossexuais e assexuais
Salvem santos, salvem pecadores
Salvem delinquentes e meninos de coro
Salvem polícias e ladrões
Salvem poetas, doutores e estudiosos
E não se esqueçam de salvar analfabetos
Salvem patrões e empregados
Salvem bonitos e feios
Salvem os doentes, salvem os saudáveis
Salvem ambientalistas e poluidores
Salvem os amigos e os inimigos também
Salvem os homens e não se esqueças das mulheres.
Não se esqueçam de ninguém, apenas de mim...
Pois foi o que sempre fizeram!
Esqueçam-se que existi e que me cruzei convosco
Esqueçam-se que já fui um ser humano
Embora não me tenham tratado como tal.
Esqueçam-se de mim como sempre fizeram!
Pois o fim está próximo
E o fim é a salvação!

Silêncio eterno que todos espera...

quarta-feira, 23 de maio de 2007

VÃO TODOS PO CARALHO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Que merda de vida!!!
Tou tão farto desta merda que até ja enjoa!!!
Acho que nunca o nome deste blog fez tanto sentido para mim. A grande diferença é que hoje podia morrer toda a população mundial que eu nem me ia importar, aliás até ia ser algo excelente. Estou farto que me venham foder o juizo por coisas que ñ fazem o menor sentido. Querem xatear alguém? Pois que vão chatear os paizinhos que eles é que têm o dever de vos ouvir!!!
Vão todos po caralho que eu nem me importo!!!!!!!

terça-feira, 15 de maio de 2007



Isto é que é trabalhar!!! Basicamente isto é o que se faz nas minhas aulas de Cristalografia lolol

terça-feira, 24 de abril de 2007

(Sobre)vivência

Fulgaz é o alimento que ingiro
e que me alimenta o corpo mas não a alma
essa, chora lágrimas de dor e solidão
incessantes e fortes como batidas de coração!

Olho em volta e vejo as minhas amigas,
As quatro paredes do meu quarto
sempre prontas para me ouvir
dizer o quando desta vida estou farto.

Na sua companhia espero então
A resulução para os meus problemas,
Aí! Morte que já te oiço os passos,
morte que te sinto o bafo
enquanto no meu pescoço dás o laço
que me estrangulará para a eternidade.

Espero-te e choro,
Mas sei que um dia, por fim, chegarás!

Introspecção

Sigo por um túnel escuro e sombrio
descalço por entre o cascalho.
Ouço água a correr p'las paredes
é salgada e triste como lágrimas.
Doem-me os pés!
Doi-me a alma!
Agora oiço sons abafados
choros, gemidos, lamúrias
sarão meus ou de outros?
Não paro de pensar onde estou
e porque ainda caminho, mas
algo me diz que sei a resposta.
Vejo luz ao fundo do túnel
a luz é vermelha e triste.
O som da água mudou
parece mais pastoso
parace sangue!
O vermelho das paredes brilha
iluminando-me o caminho.
Oiço choros e gritos de dor.
Sinto os pés molhados!
O túnel está inundado.
Há um barqueira à minha espera,
o barco desliza sem um som
o vermelho dá logar a novo negro...
O barqueiro indica-me uma plataforma
Estou num cemitério.
Todas as campas têm meu nome
e em todas sinto movimento.
Procuro uma que esteja vaga,
mas vaga nenhuma encontro.
Mais uma vez fui excluido,
mas desta vez vou dar luta!
Com unhas, dentes, mãos e pés
cavo um buraco só para mim
com um fulgor que nunca tive
com uma garra que nunca possuí.
Deito-me para a eternidade.
Só, como sempre
Infeliz, como sempre
Mas, por uma só vez,
Realizado!

Merda

Num poema tento descrever
a solidão que tanto me sofoca
Só me surgem anedotas poéticas
de quem não sabe o que faz.
O tema esse é desconhecido
embora eu o bem conheça
Segue.me qual cão de guarda
para tudo quanto é lugar.
Não aspiro a ser poeta
Oh! Que profissão mais triste
Nunca ser verdadeiramente compreendido
nem pelos outrs nem por nós...
Sinto-me só e só estou
pois a solidão é interior.
Não gosto do que digo e faço,
Não gosto do que vejo e ouço
sou eu e não sou ninguém.
Sou uma criança que nunca cresceu
mas que adulto assim se tornou,
Sou o chão que todos pisam
e a doença deste mundo,
Sou tudo e não sou nada
sou o mal e o pior,
E assim me aguento.
Este poema é uma merda!
Mas é o poema quem eu sou.

Eclipse

De tempos a tempos o extraordinário acontece
O calor encontra o frio,
A luz encontra a escuridão,
A vida encontra a morte...
Dá-se o eclipse!
Caem do céu anjos, castigo dos seus pecados,
Chove do céu fogo matando milhares,
Tremores de terra abalam os solos,
A peste volta a atacar...
E dá-se o eclipse!
É o juizo final!
E tudo acaba, recomessando.
Esse dia está próximo, próximo até demais.
A ânsia do eclipse já se cheira.
Os corpos já tremem de antevisão.
Tudo ilusão!
Grande ilusão!
O frio já não pode encontar o calor,
A escuridão a luz; a morte a vida,
A lua o sol.
Já não há eclipse!
O mundo chora...

Essência

A minha vida é um livro chato
Onde no fim procuro a solução
Para os problemas do passado e do presente
E para aqueles que um dia virão.

Desfolho-me e nada encontro
Só tenho vida por viver,
Mas a solidão está bem marcada,
A tinta de sangue lacrada
Na essência do meu ser.

A minha vida é um livro em branco
Em que ninguém nada escreveu,
É nele que procuro a resposta
Mas afinal o que sou eu?

Ciclo

Dia após dia, o ciclo repete-se
Sol põem-se, sol nasce, sol põem-se...
E eu parado esperando o fim!
Sou como um buraco negro rodeado de luz
Negro para todo o sempre.
Estou só, no meio da multidão
Como um palhaço de circo que chora por fazer rir.
Porque é que não reparam em mim?
Porque não me ajudam?
A resposta é simples, não interesso.
O ciclo repete-se: noite, dia, noite...
E o fim nunca chega.
Sou um verdadeiro triste, um verdadeiro ninguém
Pois em mim nada encontro que me orgulhe
Nada em min encontro que me anime
Nada!
Nada!
De que serve soltar um grito de agonia
Se todos são, ou se fazem, surdos?
De que serve viver?
De que serve esperar?
De que serve chorar...
De nada
Nada!
É o que eu sou, nada!
E nada é sempre nada, não importa o ciclo.

Pedido

Procuro ao fundo do túnel a luz
Mas só me aparecem comboios!
Procuro ao fundo da vida o fim
Mas só me aparecem reinicios!
Estou, assim, preso para a eternidade.
Estou destinado a altos e baixos bruscos
Extremamente intensos e breves.
Não sou feliz embora tenha tido vislumbres
Que embora curtos foram marcantes.
Não sou infeliz embora muitas vezes lá
esteja bem perto.
Não sei o que sou nem p'ra onde vou,
Se quero ser feliz ou triste,
Se quero viver ou morrer.
Dêam-se uma coisa, tanto faz qual é,
Desde que seja duradora...
Estou a dar em maluco aqui fechado
Na prisão que a vida me empõe.
Matem-me!
Libertem-me!
Tanto me faz...
Acabem-me com o sufrimento!
Acabem-me com a sediluzão!
Não aguento muito mais tempo.
Ajudem-me!

In(completamente)

Sinto-me incompleto!
Como um carro telecomandado
Onde se esqueceram das pilhas.
Não sei o que me falta
Não sei o que tenho e quero
Não sei o que digo e penso
Não sei o que sinto e espero
Não sei!
Não se!
Mas sei que me sinto imcompleto!
Sou como um puzzle por montar
Onde já faltam peças.
Sei que não sou feliz
Sei que não tenho amigos
Sei que sou uma desilusão
Sei que choro lágrimas de sangue
E sei que de nada me valhem
Porque me sento incompleto!
Incompleto!
Sei o que fazer
Não sei se coragem para executar
A soluçao e só morrer
E a minha vida finalizar!
Talvez então não me sinta tão
Completamente, incessantemente,
Desesperadamente, irreversivelmente
Incompleto!

Viagem

Corre sem fim o rio atrós
Para tras não podes voltar
Dá a moeda ao velejador
E ele ao sítio te levaá.
Caem do céu os negros anjos
Prontinhos para te destruir
O corpo, a alma e o que mais
Nas suas mentes lhes surgir.
Oh! Mão atrós que te estrangula
E te arrasta para o demo
Prazer incessante, infecundo
Não te deixa nem mais um segundo
É o fim, o fim eterno!

Morte

A morte é um encontro
obscuro, sentido, iminente,
Quente fulgor que nos absorve o espírito.
Arco-Íris a preto e branco.
Rasgar de asas, foices e lágrimas
sentidas, desejadas e cómicas.
Espíritos encessantes, vaguiantes, emocionantes
Condescendentes da dor da alma e do ser
Reflexo esbatido da nossa imagem.