sábado, 17 de novembro de 2007

A Calamidade

Acordo ventos e tempestades
Que já violentos por si só
Comigo atingem o seu máximo apogeu
e mesmo assim o silêncio reina...
Acordo vulcões, crio terramotos
capazes de abalar mundos inteiros
E ainda assim o mundo mais abalado
Não é tão só, senão o meu...
Mas tanto trabalho para quê?
Não há vento que me leve
Nem terramoto que me enterre
Nem vulcão que me faça em pedra.
Pois pedra já sou eu,
Pois pedra já eu tenho dentro de mim,
É a que me bombeia o sangue e a solidão...
Não existe calamidade que me pegue
Pois a maior delas todas sou eu.

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