sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

9/11 até hoje

Sangue. Gota, após gota,após gota
Rio, comédia, prisma resplandecente
Infinidade infinitamente obtida,
Roubo total da sacra obra.
Chuva cristalina, desidratada
Gemido profundo de agonia
Sol escondido, tempestade eléctrica
Abate celulósico de toda a crença.
Palhaços, obras canibais
Erupção do íntimo profundo
Casas, hotéis, bacanais
grades, celas, torturas...
E o primeiro insurge-se sobre o segundo
Sou o mestre, o rei, o imperador
E o outro, pobre criança, pobre futuro
Destrói o passado sem pestanejar
Mas o segundo é primeiro e o primeiro segundo
É a aceite régua quem o diz
Mas em vez de se aceitar a harmonia
Opta-se pelo cume e não pela base.

Abaixo o imperialismo pós moderno!
Abaixo as convicções enraizadas!
Sejamos todos cegos por um momento
E assim todos veremos a verdade.

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