terça-feira, 24 de abril de 2007

(Sobre)vivência

Fulgaz é o alimento que ingiro
e que me alimenta o corpo mas não a alma
essa, chora lágrimas de dor e solidão
incessantes e fortes como batidas de coração!

Olho em volta e vejo as minhas amigas,
As quatro paredes do meu quarto
sempre prontas para me ouvir
dizer o quando desta vida estou farto.

Na sua companhia espero então
A resulução para os meus problemas,
Aí! Morte que já te oiço os passos,
morte que te sinto o bafo
enquanto no meu pescoço dás o laço
que me estrangulará para a eternidade.

Espero-te e choro,
Mas sei que um dia, por fim, chegarás!

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